Daqui por 50 a cem milhões de anos, o oceano Atlântico deverá desaparecer. No entanto, tal como todos os fenómenos geológicos, este também demorará a acontecer.
Se olharmos para a posição dos continentes não parece sugerir nada que se assemelhe ao desaparecimento dessa massa de água salgada. A novidade do estudo da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa consiste na análise matemática de dados sobre a espessura da placa em várias regiões do Atlântico, tanto do norte como do sul.
Os resultados sugerem que a região mais provável para o início do surgimento dessa zona de subducção – é uma área de convergência de placas tectónicas, onde uma das placas desliza para debaixo da outra – é o Sudeste do Brasil.
O grande evento geológico sofrerá um processo muito lento, que demora milhões de anos. Afinal, desde a última grande deriva continental, iniciada há 250 milhões de anos, a América do Sul e a África já se têm afastado e o processo segue em andamento.
Com a abertura crescente do Atlântico, a chamada placa Sul-Americana tenderá a ficar mais esticada, mais fria e, por consequência, mais pesada. Ao peso, acresce o fluxo de material que vem do continente e é levado pelos rios até o mar.
A fragilização da placa somada ao peso adicional fará com que ela afunde e comece a deslizar por baixo da placa Africana. E, assim, aparece uma nova zona de subducção.
Esta noticia é muito intrigante e deixa-nos sempre a pensar será que é verdade? Já vimos coisas acontecer que nunca pensamos que iriam acontecer por isso acredito que pode desaparecer. Tudo o que retiramos ao mar mais tarde ou mais cedo ele recupera.
Texto e Imagem:http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=49597&op=all
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